O Águia Negra desperdiçou mais dois pontos na Série D do Campeonato Brasileiro. Jogando em casa, empatou por 2 a 2 com o Real Noroeste.
Sim, em competição com fase de grupos, vencer em casa é obrigação para classificação, ainda mais com um time como o Águia Negra que tem campanha patética fora de seus domínios em competições nacionais, como informou Gian Nascimento no Arquibancada MS (Leia Aqui).
O Real Noroeste mandou até a parada médica e envolveu totalmente o Águia Negra. Abriu 2 a 0 com golaço de falta e falha inacreditável da defesa do Águia que deixou Peixoto cabecear livre.
Totalmente nervoso, o goleiro Lúcio e o zagueiro Jhonatan refletiam o péssimo desempenho do Águia associado a grande jogo proposto pelo Real.
No instante anterior a parada médica, Adriano fez jogadaça pela esquerda, chutou, Zé Augusto falhou e Gugu empurrou para as redes no primeiro chute no alvo.
Depois da parada, o Águia ficou mais com a bola e o Real covardemente recuou. Apostando no "Contebol" com cruzamentos aleatórios e em Adriano inspirado, o Águia encurralou o Real mas sem agredir o adversário.
O empate veio em bola parada após cobrança de escanteio que Jhonatan subiu e cabeceou com força aos 42 da etapa inicial. No último lance de perigo na etapa inicial, mais uma vez a bola aérea quase fez o Águia virar.
A grande chance da virada foi de um lançamento de Virgulino que Zé Augusto saiu errado, o zagueiro salvou em cima da linha em chute de Adriano, depois Zé Augusto fez grande defesa em chute de Kareca e ainda o Águia teve a chance de marcar mas o zagueiro salvou novamente em cima da linha.
Depois, foi um festival de chuveirinho de qualquer lugar do campo para a área do Real Noroeste que não conseguiu fazer nada na etapa final. O Águia Negra de tanto cruzamento, mandou uma cabeçada na trave após cobrança de falta.
Não foi um bom resultado mesmo o time perdendo por 2 a 0 pois teve 45 minutos para virar o jogo e não conseguiu, mesmo tendo as melhores oportunidades na bola aérea e só nisso. A posse de bola foi inútil pois o time não consegue criar oportunidades no terço final.
Abusou de lançamentos e cruzamentos aleatórios como na semana passada diante do União. Em uma semana, o time não melhorou nada na criação e deixou escapar mais dois pontos, desta vez dentro de casa.
Além do péssimo desempenho na criação, os 25 minutos iniciais escancararam que se o Real não fosse covarde e recuasse tanto, poderia ter feito um placar maior ainda. O gol de Gugu foi um achado antes da parada.
Ficou claro também que no segundo tempo, se o Águia fosse um time melhor preparado para criar, teria vencido o jogo. Repertório paupérrimo do time que criava demais nas mãos de Rodrigo Cascca e agora vive do Contebol e bola no Adriano para ver o que ele faz.
Se quiser passar de fase, vai ter que ter repertório e melhorar muito. Arbitragem exemplar de Olivaldo José Alves Morais que só causou reclamação em quem não entendeu o critério do árbitro que foi o mesmo durante os 98 minutos de jogo.
No resumo da obra, o empate foi o que o jogo mereceu pela covardia do Real Noroeste e pela falta de repertório do Águia Negra.
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